Luis Fernando Verissimo, As mentiras que as mulheres contam


"A criatividade feminina deixa os homens de boca aberta. Na origem de tudo está a mãe, com seu 'Olha o aviãozinho!' à mesa do almoço. É a mentira inaugural, arquetípica, que ao longo da vida vai se desdobrando em varias outras. Nas 48 histórias deste livro, você verá que são muitas as estratégias, seja nos contos de fadas ou nos motéis, nos escritórios ou em casa, nas viagens ou nas festas. O que só aumenta o fascínio causado por elas.
Entre as especialistas na arte da dissimulação, aparecem aqui a mulher que inventa um amante para provocar ciúmes no marido e a moça que mente a idade 'para mais' apenas para ouvir que ainda está nova.
Mas calma lá. Nem sempre a ideia é disfarçar um caso, planejar uma vingança ou ocultar um segredo. Por vezes são apenas eufemismos, ambiguidades, meias verdades, negativas, desculpas educadas - tudo com o objetivo mais nobre de preservar a harmonia social. E temos que reconhecer: ninguém saberia viver sem essas mentiras perfumadas".

Biblioteca Viva

Em 1947 Érico Veríssimo começou a escrever a trilogia "O Tempo e o Vento", cuja publicação só termina em 1962. Recebe vários prêmios, como o Jabuti e o Pen Club. Em 1965 publica "O Senhor Embaixador", ambientado num hipotético país do Caribe que lembra Cuba. Em 1967 é a vez do "Prisioneiro", parábola sobre a intervenção do Estados Unidos no Vietnam. Em plena ditadura, lança "Incidente em Antares" (1971), crítica ao regime militar. Em 1973 sai o primeiro volume de "Solo de Clarineta", seu livro de memórias. Morre em 1975, quando terminava o segundo volume, publicado postumamente.

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