Tonio Kröger & Morte em Veneza, Thomas Mann


Na carreira de Thomas Mann, as novelas Tonio Kröger e Morte em Veneza correspondem ao período que vai do momento de sua chegada a Munique até o ano de 1912. Nela se configurou o desabrochar de um gênio literário indiscutível e a elaboração de uma psicologia do artista, inteiramente original.
Em Tonio Kröger, Mann apresenta o protótipo do artista como indivíduo afastado da vida mundana e prisioneiro de seu ofício, tendo angariado assim, de imediato, a simpatia de toda uma juventude intelectual que, no início do século, ansiava por uma filosofia que abrangesse a arte e a vida.
Morte em Veneza é um mergulho na alma e no destino trágico de um artista que sucumbe à atração fulminante exercida pela Beleza. Neste texto, celebrizado pela versão cinematográfica de Luchino Visconti, talvez esteja resumida, nas entrelinhas dos dilemas de Gustav von Aschenbach, toda a teoria manniana da criação.

Biblioteca Viva

Em 1947 Érico Veríssimo começou a escrever a trilogia "O Tempo e o Vento", cuja publicação só termina em 1962. Recebe vários prêmios, como o Jabuti e o Pen Club. Em 1965 publica "O Senhor Embaixador", ambientado num hipotético país do Caribe que lembra Cuba. Em 1967 é a vez do "Prisioneiro", parábola sobre a intervenção do Estados Unidos no Vietnam. Em plena ditadura, lança "Incidente em Antares" (1971), crítica ao regime militar. Em 1973 sai o primeiro volume de "Solo de Clarineta", seu livro de memórias. Morre em 1975, quando terminava o segundo volume, publicado postumamente.

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