Quando Otto Maria Carpeaux escreveu que reputava C. Heitor Cony o mais perfeito representante do neo-realismo, não conhecia ainda ainda seus atuais romances. Se os tivesse conhecido, principalmente este último, sem dúvida mais se confirmaria em sua opinião.
Na verdade o presente romance é uma obra prima de realismo social. Como nenhum outro ele retrata a dolorosa problemática da moderna juventude. E, sem intenções de chocar nem causar escândalo mas também sem falso pudor, ele vai direto ao assunto e fotografa com mestria as condições de convivência de uma sociedade em que a juventude é a vítima principal.
O estilo vivo, rápido, de fácil assimilação, aliado ao emocionante do tema, faz do romance um desse livros que se leem de um só trago.
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