Rosa, Vegetal de Sangue - Carlos Heytor Cony


Quando Otto Maria Carpeaux escreveu que reputava C. Heitor Cony o mais perfeito representante do neo-realismo, não conhecia ainda ainda seus atuais romances. Se os tivesse conhecido, principalmente este último, sem dúvida mais se confirmaria em sua opinião.
Na verdade o presente romance é uma obra prima de realismo social. Como nenhum outro ele retrata a dolorosa problemática da moderna juventude. E, sem intenções de chocar nem causar escândalo mas também sem falso pudor, ele vai direto ao assunto e fotografa com mestria as condições de convivência de uma sociedade em que a juventude é a vítima principal.
O estilo vivo, rápido, de fácil assimilação, aliado ao emocionante do tema, faz do romance um desse livros que se leem de um só trago.

Biblioteca Viva

Em 1947 Érico Veríssimo começou a escrever a trilogia "O Tempo e o Vento", cuja publicação só termina em 1962. Recebe vários prêmios, como o Jabuti e o Pen Club. Em 1965 publica "O Senhor Embaixador", ambientado num hipotético país do Caribe que lembra Cuba. Em 1967 é a vez do "Prisioneiro", parábola sobre a intervenção do Estados Unidos no Vietnam. Em plena ditadura, lança "Incidente em Antares" (1971), crítica ao regime militar. Em 1973 sai o primeiro volume de "Solo de Clarineta", seu livro de memórias. Morre em 1975, quando terminava o segundo volume, publicado postumamente.

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