Os Filhos do Imperador, Claire Messud


Daniele refletiu que crescer e encontrar um par era um processo de se afastar da alegria, como se, igual a um anfíbio, passássemos a respirar de outra forma. O riso - antes uma necessidade vital, um alívio fugaz, capaz de tornar o isolamento, a luta e o medo suportáveis - é substituído pela insensível questão da estabilidade. Dizendo-se satisfeitas, resignadas e sem medo, as pessoas cresceram para temer as piadas e sua capacidade de desestabilizar. De onde antes vinha o riso, vem agora uma brisa fria. Todos eles, todos os três amigos... Um ano atrás, eles acreditavam que ficariam juntos para sempre. Talvez tenha sido melhor assim, cada um encontrou o seu próprio caminho. Mas será que eles riam como antes? Será que ririam novamente ou isso havia terminado agora, no Reino da Sobriedade Adulta?

Biblioteca Viva

Em 1947 Érico Veríssimo começou a escrever a trilogia "O Tempo e o Vento", cuja publicação só termina em 1962. Recebe vários prêmios, como o Jabuti e o Pen Club. Em 1965 publica "O Senhor Embaixador", ambientado num hipotético país do Caribe que lembra Cuba. Em 1967 é a vez do "Prisioneiro", parábola sobre a intervenção do Estados Unidos no Vietnam. Em plena ditadura, lança "Incidente em Antares" (1971), crítica ao regime militar. Em 1973 sai o primeiro volume de "Solo de Clarineta", seu livro de memórias. Morre em 1975, quando terminava o segundo volume, publicado postumamente.

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