A Fugitiva, Marcel Proust


Mestre da união entre prazer e conhecimento, lembrança e contemplação, beleza e dor, Marcel Proust (1871 – 1922) nos leva a mergulhar nas reminiscências de uma perda: a separação definitiva entre o narrador do livro e Albertine, sua amada eternamente volátil.

Não se trata, porém, de um relato lamuriento. Pois, como se lê no próprio texto, “há momentos da vida em que uma espécie de beleza nasce da multiplicidade de aborrecimentos que nos assalta”. Com sua capacidade de criar verdadeiras paisagens verbais, Proust transforma o sofrimento em arte, passando pela música, o luto e a esperança, são estes os elementos com os quais a prosa inigualável do autor nos embala.

Além de seu valor autônomo, este livro é uma porta de entrada, de gala, para o universo do monumental Em busca do tempo perdido, uma aventura literária – talvez a maior do século XX --- que custou mais de catorze anos ao autor e da qual faz parte A Fugitiva.

Bernardo Ajzenberg
Escritor e tradutor

Biblioteca Viva

Em 1947 Érico Veríssimo começou a escrever a trilogia "O Tempo e o Vento", cuja publicação só termina em 1962. Recebe vários prêmios, como o Jabuti e o Pen Club. Em 1965 publica "O Senhor Embaixador", ambientado num hipotético país do Caribe que lembra Cuba. Em 1967 é a vez do "Prisioneiro", parábola sobre a intervenção do Estados Unidos no Vietnam. Em plena ditadura, lança "Incidente em Antares" (1971), crítica ao regime militar. Em 1973 sai o primeiro volume de "Solo de Clarineta", seu livro de memórias. Morre em 1975, quando terminava o segundo volume, publicado postumamente.

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