Como somos diferentes dele! Perdemos a coragem e perdemos a confiança que tínhamos em nós mesmos. Trememos diante dos professores, diante dos chefes e diante dos jornais; e se professores, chefes de jornais adoecem do fígado, não dormimos. Marcamos passo e depois ficamos em posição de sentido. Sabemos regularmente: temos o francês para os romances, umas palavras inglesas para o cinema, outras coisas emprestadas...
É possível, pois, que haja em nós, escondidos, alguns vestígios da energia de Lampião. Talvez a energia esteja apenas adormecida, abafada pela verminose e pelos adjetivos idiotas que nos ensinaram na escola.
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