Um obscuro herege do século XVI é resgatado do esquecimento por Carlo Ginzburg em O queijo e os vermes. A partir daí nasce não uma dissertação acadêmica, mas uma das mais apaixonantes histórias sobre a inquisição e sobre a cultura popular e erudita da época, através da vida de Menocchio, o moleiro, e sua espantosa cosmogonia: "[...] tudo era caos, isto é, terra, ar, fogo e água juntos; e de todo aquele volume se formou uma massa, do mesmo modo como o queijo é feito do leite, e do qual surgem os vermes, e esses foram os anjos..."
"O trabalho de reconstrução é brilhante, o estilo sumamente agradável
e, ao fim do livro, o leitor que seguiu os passos de Carlo Ginzburg, em
seu passeio através da mente labiríntica do moleiro de Friuli,
abandonará com pesar a companhia dessa estranha personagem."
The New York Review of Bokks.
The New York Review of Bokks.
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