O queijo e os vermes, de Carlo Ginzburg


Um obscuro herege do século XVI é resgatado do esquecimento por Carlo Ginzburg em O queijo e os vermes. A partir daí nasce não uma dissertação acadêmica, mas uma das mais apaixonantes histórias sobre a inquisição e sobre a cultura popular e erudita da época, através da vida de Menocchio, o moleiro, e sua espantosa cosmogonia: "[...] tudo era caos, isto é, terra, ar, fogo e água juntos; e de todo aquele volume se formou uma massa, do mesmo modo como o queijo é feito do leite, e do qual surgem os vermes, e esses foram os anjos..."

"O trabalho de reconstrução é brilhante, o estilo sumamente agradável e, ao fim do livro, o leitor que seguiu os passos de Carlo Ginzburg, em seu passeio através da mente labiríntica do moleiro de Friuli, abandonará com pesar a companhia dessa estranha personagem."
The New York Review of Bokks.

Biblioteca Viva

Em 1947 Érico Veríssimo começou a escrever a trilogia "O Tempo e o Vento", cuja publicação só termina em 1962. Recebe vários prêmios, como o Jabuti e o Pen Club. Em 1965 publica "O Senhor Embaixador", ambientado num hipotético país do Caribe que lembra Cuba. Em 1967 é a vez do "Prisioneiro", parábola sobre a intervenção do Estados Unidos no Vietnam. Em plena ditadura, lança "Incidente em Antares" (1971), crítica ao regime militar. Em 1973 sai o primeiro volume de "Solo de Clarineta", seu livro de memórias. Morre em 1975, quando terminava o segundo volume, publicado postumamente.

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