Mistérios, Lygia Fagundes Telles


Aqui se reúnem os contos em Lygia Fagundes Telles libera as formas mais definitiva de sua forma dramática: é quando no seu texto se tem a intromissão do sobrenatural na ordem secular das coisas. Dá-se em Mistérios a expansão de fantasias secretas, diurnas e noturnas, de ida e de morte, realizando obras de dupla elaboração: o efeito cênico obtido com a paciência e o cálculo de um enxadrista, como os andaimes de um conto policial, emaranhado na rotação do insólito, do maravilhoso ou das propriedades mágicas de investigação do cosmo. As escrita de LFT assemelha-se a um transe, tamanha a força de mistério envolvendo a lógica do real. Tendência natural desta artista que habita o fantástico desde os idos de 1949. Ela aqui explora, do leitor, a ocação do abismo, no acercamento do núcleo temático.
Fábio Lucas.

Biblioteca Viva

Em 1947 Érico Veríssimo começou a escrever a trilogia "O Tempo e o Vento", cuja publicação só termina em 1962. Recebe vários prêmios, como o Jabuti e o Pen Club. Em 1965 publica "O Senhor Embaixador", ambientado num hipotético país do Caribe que lembra Cuba. Em 1967 é a vez do "Prisioneiro", parábola sobre a intervenção do Estados Unidos no Vietnam. Em plena ditadura, lança "Incidente em Antares" (1971), crítica ao regime militar. Em 1973 sai o primeiro volume de "Solo de Clarineta", seu livro de memórias. Morre em 1975, quando terminava o segundo volume, publicado postumamente.

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