Kafka e a Boneca Viajante, Jordi Sierra i Fabra


Um ano de sua morte, Franz Kafka viveu uma experiência singular. Passeando pelo parque de Steglitz, em Berlim, encontrou uma menina chorando porque havia perdido sua boneca. Para acalmar a garotinha, inventou uma história: a boneca não estava perdida, mas viajara, e ele, um “carteiro de bonecas”, tinha uma carta em seu poder que lhe entregaria no dia seguinte. Naquela noite, ele escreveu primeira de muitas cartas que, durante três semanas, entregou pontualmente à menina, narrando as peripécias da boneca vividas em todos os cantos do mundo.

Inspirado por essa história pouco conhecida de Kafka, contada por Dora Dymant, companheira do escritor na época, Jordi Sierra i Fabra recria as cartas nunca encontradas e que constituem um dos mistérios mais belos da narrativa do século xx.

JORDI SIERRA I FABRA (Espanha,1947).
Premiado escritor com mais de 300 obras publicadas de gêneros diversos. Criou a fundação Jordi Sierra I Fabra, em Barcelona, e a Fundação Taller de Letras Jordi Sierra I Fabra para a América Latina, na Colômbia, que desenvolvem intenso trabalho com crianças e jovens para estímulo à leitura e à criação literária.

Biblioteca Viva

Em 1947 Érico Veríssimo começou a escrever a trilogia "O Tempo e o Vento", cuja publicação só termina em 1962. Recebe vários prêmios, como o Jabuti e o Pen Club. Em 1965 publica "O Senhor Embaixador", ambientado num hipotético país do Caribe que lembra Cuba. Em 1967 é a vez do "Prisioneiro", parábola sobre a intervenção do Estados Unidos no Vietnam. Em plena ditadura, lança "Incidente em Antares" (1971), crítica ao regime militar. Em 1973 sai o primeiro volume de "Solo de Clarineta", seu livro de memórias. Morre em 1975, quando terminava o segundo volume, publicado postumamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Instagram