É um "grande" da história que se confessa. Numa época em que estão na moda "memórias", "diários" e autobiografias", é mais do que atual a leitura deste clássico cristão. É um dos raros livros que enriquecem tanto a biblioteca do literato como a do pensador e do místico. Grande originalidade o diferencia das memórias de nossos contemporâneos, quase sempre teses ou oportunidade de os autores se colocarem em evidência; de subentender atenuantes para se desculparem; de se comprazerem no falar de si mesmos, ainda quando se acusam. Agostinho faz uma autoacusação sem atenuantes nem complacências. É uma reflexão introspectiva que acolhe, em cada momento da vida, a presença de Deus, "mais íntima que a própria intimidade", que traz no centro, diretamente, o doador de todo o bem e como reflexo, o homem, enquanto procurado e alcançado pelo bem. Trata-se realmente de uma "confissão" no duplo sentido que o latim confere a este termo: confessar a própria miséria e confessar a grandeza da misericórdia divina. Eis por que, passados dezesseis séculos, o leitor de hoje encontra, neste livro, um pouco de si mesmo, um pouco de suas próprias "confissões".
Confissões, Santo Agostinho
É um "grande" da história que se confessa. Numa época em que estão na moda "memórias", "diários" e autobiografias", é mais do que atual a leitura deste clássico cristão. É um dos raros livros que enriquecem tanto a biblioteca do literato como a do pensador e do místico. Grande originalidade o diferencia das memórias de nossos contemporâneos, quase sempre teses ou oportunidade de os autores se colocarem em evidência; de subentender atenuantes para se desculparem; de se comprazerem no falar de si mesmos, ainda quando se acusam. Agostinho faz uma autoacusação sem atenuantes nem complacências. É uma reflexão introspectiva que acolhe, em cada momento da vida, a presença de Deus, "mais íntima que a própria intimidade", que traz no centro, diretamente, o doador de todo o bem e como reflexo, o homem, enquanto procurado e alcançado pelo bem. Trata-se realmente de uma "confissão" no duplo sentido que o latim confere a este termo: confessar a própria miséria e confessar a grandeza da misericórdia divina. Eis por que, passados dezesseis séculos, o leitor de hoje encontra, neste livro, um pouco de si mesmo, um pouco de suas próprias "confissões".
Biblioteca Viva
Em 1947 Érico Veríssimo começou a escrever a trilogia "O Tempo e o Vento", cuja publicação só termina em 1962. Recebe vários prêmios, como o Jabuti e o Pen Club. Em 1965 publica "O Senhor Embaixador", ambientado num hipotético país do Caribe que lembra Cuba. Em 1967 é a vez do "Prisioneiro", parábola sobre a intervenção do Estados Unidos no Vietnam. Em plena ditadura, lança "Incidente em Antares" (1971), crítica ao regime militar. Em 1973 sai o primeiro volume de "Solo de Clarineta", seu livro de memórias. Morre em 1975, quando terminava o segundo volume, publicado postumamente.
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