A crônica das artes plásticas no Ceará (1969-1978), José Julião


José Julião de Freitas Guimarães (1916), carioca de Copacabana, advogado, chegou a Fortaleza, em 1966, para prestar serviços ao Grupo J. Macedo. No portfólio de empresas do Grupo estava a Gazeta de Notícias. José Julião, muito interessado pelas artes, passou a escrever com muita frequência no jornal e desempenhou um papel fundamental na cena das artes plásticas cearenses deste período. Estimulou o mercado, deu espaço para as galerias que atuavam na cidade e motivou artistas. A recolha do material que escreveu ganhou nesta publicação, que marca o trigésimo aniversário de sua morte (1984), a companhia de artigos, depoimentos de artistas, galeristas e críticos, reproduções de fotografias e de telas que compõem o acervo de sua família. Este livro preenche uma lacuna e ajuda a escrever um capítulo da história das artes plásticas no Ceará, daí sua importância e oportunidade.


Biblioteca Viva

Em 1947 Érico Veríssimo começou a escrever a trilogia "O Tempo e o Vento", cuja publicação só termina em 1962. Recebe vários prêmios, como o Jabuti e o Pen Club. Em 1965 publica "O Senhor Embaixador", ambientado num hipotético país do Caribe que lembra Cuba. Em 1967 é a vez do "Prisioneiro", parábola sobre a intervenção do Estados Unidos no Vietnam. Em plena ditadura, lança "Incidente em Antares" (1971), crítica ao regime militar. Em 1973 sai o primeiro volume de "Solo de Clarineta", seu livro de memórias. Morre em 1975, quando terminava o segundo volume, publicado postumamente.

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