José Julião de Freitas Guimarães (1916), carioca de Copacabana, advogado, chegou a Fortaleza, em 1966, para prestar serviços ao Grupo J. Macedo. No portfólio de empresas do Grupo estava a Gazeta de Notícias. José Julião, muito interessado pelas artes, passou a escrever com muita frequência no jornal e desempenhou um papel fundamental na cena das artes plásticas cearenses deste período. Estimulou o mercado, deu espaço para as galerias que atuavam na cidade e motivou artistas. A recolha do material que escreveu ganhou nesta publicação, que marca o trigésimo aniversário de sua morte (1984), a companhia de artigos, depoimentos de artistas, galeristas e críticos, reproduções de fotografias e de telas que compõem o acervo de sua família. Este livro preenche uma lacuna e ajuda a escrever um capítulo da história das artes plásticas no Ceará, daí sua importância e oportunidade.

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