Os homens do fim do mundo, livro de P. D. Smith

"A única história irresistível e aterrorizante sobre as armas químicas, biológicas e atômicas. Smith analisa diversos exemplos de como a cultura influenciou a ciência na concepção das super armas."

Este é um livro verdadeiramente explosivo sobre o trabalho insano empreendido por vários países e cientistas em busca de uma arma total capaz de destruir o mundo. Até que ponto chegamos e, principalmente, como chegamos a esse ponto são as perguntas lançadas por P. D. Smith. Ao longo do século XX, com o argumento de que uma bomba muito poderosa iria dissuadir os países de insistirem na guerra, cientistas de todas as ideologias buscaram desenvolver armas de aniquilação, numa corrida sem precedentes. Da dinamite de Alfred Nobel, em fins do século XIX, aos gases venenosos usados na Primeira Guerra pelo alemão Fritz Haber e às experiências cruéis com armas biológicas elaboradas pelo general japonês Ishii nos anos 1930, o homem se dispôs ao sonho louco da destruição, que passou depois pela bomba atômica, culminou na temível bomba H, testada no começo dos anos 1950 com resultados até então inimagináveis - e, finalmente, na possibilidade de uma bomba fatal para o mundo, a bomba de cobalto, até hoje um mito de assustadora especulação militar.

Biblioteca Viva

Em 1947 Érico Veríssimo começou a escrever a trilogia "O Tempo e o Vento", cuja publicação só termina em 1962. Recebe vários prêmios, como o Jabuti e o Pen Club. Em 1965 publica "O Senhor Embaixador", ambientado num hipotético país do Caribe que lembra Cuba. Em 1967 é a vez do "Prisioneiro", parábola sobre a intervenção do Estados Unidos no Vietnam. Em plena ditadura, lança "Incidente em Antares" (1971), crítica ao regime militar. Em 1973 sai o primeiro volume de "Solo de Clarineta", seu livro de memórias. Morre em 1975, quando terminava o segundo volume, publicado postumamente.

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