"A
única história irresistível e aterrorizante sobre as armas químicas,
biológicas e atômicas. Smith analisa diversos exemplos de como a cultura
influenciou a ciência na concepção das super armas."
Este é um livro verdadeiramente explosivo sobre o trabalho insano
empreendido por vários países e cientistas em busca de uma arma total
capaz de destruir o mundo. Até que ponto chegamos e, principalmente,
como chegamos a esse ponto são as perguntas lançadas por P. D. Smith. Ao
longo do século XX, com o argumento de que uma bomba muito poderosa
iria dissuadir os países de insistirem na guerra, cientistas de todas as
ideologias buscaram desenvolver armas de aniquilação, numa corrida sem
precedentes. Da dinamite de Alfred Nobel, em fins do século XIX, aos
gases venenosos usados na Primeira Guerra pelo alemão Fritz Haber e às
experiências cruéis com armas biológicas elaboradas pelo general japonês
Ishii nos anos 1930, o homem se dispôs ao sonho louco da destruição,
que passou depois pela bomba atômica, culminou na temível bomba H,
testada no começo dos anos 1950 com resultados até então inimagináveis -
e, finalmente, na possibilidade de uma bomba fatal para o mundo, a
bomba de cobalto, até hoje um mito de assustadora especulação militar.
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