O Deuses de Raquel, Moacyr Scliar

 


Ferenc Snezes é um judeu húngaro, professor de latim e oriundo de uma família rica. O dinheiro que herdou do pai foi-se num desastrado projeto de uma Escola. de Altos Estudos de Língua Latina. Apesar de sua mulher preferir a Europa, Ferenc vem para o Brasil, recomeçar a vida em Porto Alegre. Tenta o ensino latinista, mas acaba dono de uma ferragem.
Assim começa a existência de Raquel, filha de Ferenc: do bairro Partenon ele vê a vida, ouve murmúrios, conhece Miguel - o estranho Miguel -, tem premonições, é diferente, trágica. Numa atmosfera onírica, esta história se desenvolve entre a realidade e o sonho., entre demônios e deuses.

Escrito na década de 1970, OS deuses de Raquel traz a marca do grande ficcionista Moacyr Scliar, autor de uma obra tão vasta quanto consistente, traduzido na Europa e nos Estados Unidos e considerado um dos maiores romancistas especialistas em temática judáica no mundo.
Moacyr Scliar é um membro da Academia Brasileira de Letras.
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Biblioteca Viva

Em 1947 Érico Veríssimo começou a escrever a trilogia "O Tempo e o Vento", cuja publicação só termina em 1962. Recebe vários prêmios, como o Jabuti e o Pen Club. Em 1965 publica "O Senhor Embaixador", ambientado num hipotético país do Caribe que lembra Cuba. Em 1967 é a vez do "Prisioneiro", parábola sobre a intervenção do Estados Unidos no Vietnam. Em plena ditadura, lança "Incidente em Antares" (1971), crítica ao regime militar. Em 1973 sai o primeiro volume de "Solo de Clarineta", seu livro de memórias. Morre em 1975, quando terminava o segundo volume, publicado postumamente.

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