E a respeito do cadáver de Polinice, que morreu miseravelmente, dizem que se publicou um édito proibindo que qualquer cidadão lhe desse sepultura ou chorasse; mas ao contrário, que fosse deixado insepulto e sem direito as honras do pranto, que o deixassem como saborosa presa às aves que se decidirem a devorá-lo. Dizem que esse édito o bom Creonte fez apregoar por mim e por ti, isto é, por mim; e aqui me virá para anunciar essa ordem aos que não a conhecem; e que a coisa há de ser feita de qualquer maneira, pois quem se atrever a fazer algo do que ele proibiu será lapidado pelo povo.
(De Antígona)

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